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A imaginação é mais importante que o saber: as rasuras de uma poética autobiográfica
José Rosa dos Santos Júnior, Lígia Guimarães Telles
Resumo
Resumo: O presente artigo objetiva elucidar como a poética de Manoel de Barros, ora ratifica e, ora retifica a noção de escrita autobiográfica apregoada, principalmente, por Lejeune (2008). Acreditamos que as reminiscências de uma infância vivida no Pantanal, mas ressignificada pelos ditames da imaginação criativa, ocupam um lugar de destaque no processo autoral e criativo de Manoel de Barros e isso, de certa forma, permitenos classificar sua produção como autobiográfica. Por outro lado, ao deflagrar suas “memórias inventadas”, — fragmentárias e desbotadas pelo trabalho do tempo — no bojo de sua escrita criativa, Manoel de Barros rompe, rasura e problematiza o postulado do “pacto autobiográfico”. Tal problemática se converte na tônica dos escritos que se seguem.
Palavras-Chaves: Autobiografia. Manoel de Barros. Memória. Poesia.
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