A influenciadora Virgínia Fonseca compareceu à CPI das Bets (Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga a influência de casas de apostas online no Brasil) no dia 13 de maio de 2025, no Senado Federal, em Brasília.
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Durante o depoimento, que durou mais de três horas, Virgínia negou ter recebido valores baseados nas perdas de seus seguidores em plataformas de apostas. Ela afirmou que seus contratos com as empresas de apostas online previam pagamentos fixos por publicidade e que uma cláusula que previa um bônus de 30% caso ela dobrasse o lucro da empresa nunca foi atingida.
A influenciadora também declarou que sempre alertou seus seguidores sobre os riscos dos jogos de azar e que menores de 18 anos são proibidos nas plataformas. Ela ainda explicou que utilizava contas fornecidas pelas próprias empresas para realizar as divulgações, garantindo que o aplicativo utilizado era o mesmo acessado pelo público.
Virgínia Fonseca entregou à CPI documentos relacionados aos seus contratos com as empresas Esportes da Sorte e Blaze, que serão analisados sob sigilo.
A convocação de Virgínia ocorreu no âmbito da investigação da CPI sobre o uso de influenciadores digitais na promoção de casas de apostas e o possível incentivo a apostas irresponsáveis, especialmente entre menores de idade.
Outros influenciadores, como Rico Melquiades, também foram convocados a depor na CPI das Bets. A expectativa é que esses depoimentos ajudem a esclarecer o papel dos influenciadores na divulgação dos jogos de azar online. Google Gemini
